Bem vindos ao meu blogger

Vitória sem luta é triunfo sem glória.
Abs,
Profª Sirlei 4353

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Deportados por passar no semáforo vermelho

Por William Fisher, da IPS

Nova York, Estados Unidos, 20/8/2010 – Um programa governamental criado para deter perigosos criminosos é usado para deportar pessoas que recebem multas de trânsito ou cometem delitos menores, segundo grupos defensores dos direitos dos imigrantes. As organizações disseram que 79% das pessoas deportadas pelo programa Comunidades Seguras (S-Com) não são criminosos ou foram detidos por delitos leves, como violação no trânsito ou travessuras juvenis.

Das aproximadamente 47 mil pessoas deportadas por meio do programa, desde sua entrada em vigor, em outubro de 2008, até junho de 2010, 20% foram formalmente acusados ou condenados por crimes graves de “nível um”, como agressão sexual ou tráfico de drogas. Os ativistas também disseram que o programa “serve como cortina de fumaça para o preconceito racial, permitindo aos policiais deter pessoas com base em sua aparência, sabendo que serão deportados, mesmo se são erroneamente presos ou nunca condenados”.

As críticas contra o programa procedem fundamentalmente da Rede Organizadora do Dia Nacional do Trabalhador (NDLON), do Centro pelos Direitos Constitucionais e da Clínica de Justiça para a Imigração da Escola de Leis Benjamin N. Cardozo. As organizações disseram que documentos oficiais obtidos graças à lei de Liberdade de Informação “revelam um padrão de desonestidade” na agência de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos (ICE) que executa o S-Comm.

O programa promove a cooperação entre as autoridades migratórias nacionais e a polícia do respectivo Estado. Os agentes locais podem aplicar leis federais detendo imigrantes sem documentos que cometam crimes para depois enviá-los à ICE. Funcionários da ICE declararam sua intenção de expandir o S-Comm a todas as jurisdições do país até 2013. Atualmente, funciona em 544 jurisdições de 27 Estados. O programa administra informação de impressões digitais por intermédio da base de dados das autoridades migratórias.

Os ativistas disseram que a ICE “é desonesta com o público e com as agências da ordem locais sobre a verdadeira missão e o impacto do S-Comm”. Embora “a ICE considere o S-Comm uma ferramenta eficiente e bem confeccionada contra imigrantes que constituem uma ‘importante ameaça’, de concreto funciona como um sistema de blitze”, acrescentaram.

Sunita Patel, advogada do Centro para os Direitos Constitucionais, disse à IPS que “o mal chamado programa Comunidades Seguras é o novo esquema do Departamento de Segurança Nacional para incluir os policiais locais na aplicação das leis migratórias”. Por sua vez, Francis Boyle, professor de leis na Universidade de Illinois, disse à IPS que “isto é apenas um exercício de preconceito racial contra os latino-americanos”.

Os registros obtidos pelas organizações não governamentais “revelam uma perigosa tendência”, disse o diretor-executivo da NDLON, Pablo Alvarado. “Este programa cria uma explosão de medidas como as (implementadas no Estado) do Arizona, e cujos resultados demonstraram ser desastrosos. Graças ao S-Comm, enfrentamos a potencial proliferação do preconceito racial, da desconfiança em relação à polícia local, do temor e da xenofobia”, alertou.

Segundo as organizações, informação preliminar confirma que algumas jurisdições, como o condado de Maricopa, no Arizona, têm taxas anormais de deportações de pessoas sem antecedentes penais pelo S-Comm. A média nacional de deportados sem antecedentes é de 26%, mas esse número também varia amplamente ao longo do país. Chega a 54% em Maricopa, cujo xerife, Joe Arpaio, recebe centenas de processos por abusos contra os direitos civis e é investigado pelo próprio Departamento de Justiça por realizar blitze indiscriminadas contra imigrantes.

Em uma medida que especialistas legais consideram incomum, esse Departamento ameaçou esta semana processar Joe Arpaio se não cooperasse em uma investigação sobre seu suposto abuso de poder e assédio a pessoas de origem latino-americana. Tudo isto ameaça exacerbar o confronto entre a administração do presidente Barack Obama e o governador do Arizona, Jan Brewer. As leis migratórias desse Estado se converteram em um tema de contenda com vistas às próximas eleições legislativas, em novembro.

O Departamento de Justiça iniciou uma nova ação legal contra a lei B-1040 do Arizona, que permite aos agentes de imigração deter uma pessoa se considerarem que têm razões suficientes para crer que reside no país ilegalmente. Um juiz federal concluiu que muitos parágrafos da lei não podiam ser aplicados até que um tribunal de apelações decidisse sobre sua legalidade. O governo Obama afirma que as leis federais devem ser as únicas sobre o assunto. Envolverde/IPS


(IPS/Envolverde)

Debate sobre a popularidade de Lula é raso

Por Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa

A chamada grande imprensa, aquela que supostamente propõe a agenda pública do País, ainda não aprendeu a lidar com a exuberante popularidade do atual presidente da República.

Entre aqueles, poucos, que até algum tempo atrás repetiam que tal índice de aprovação deriva de políticas populistas, de projetos sociais que oferecem "esmolas" aos pobres, brotam agora os que descobriram a expressão "feel good factor", assim mesmo em inglês, querendo dizer que a população escolhe aquele que, nos seus sentimentos simples, ela vê como responsável por uma situação mais confortável. O crescimento da economia, a maior oferta de empregos e oportunidades de geração de renda seriam as fontes desse bem-estar.

Mas se tudo é assim tão simples, como se encaixariam nesse raciocínio os grandes desafios nacionais, apontados em todas as pesquisas de opinião e em recorrentes relatos da imprensa, como a sensação de insegurança pública, a má qualidade do ensino, as deficiências no setor de saúde, a dura vida de quem depende de transporte público nas grandes cidades e tantos outros motivos de insatisfação?

Será que o cidadão comum, aquele que a Rede Globo qualifica como o simplório e pouco honesto Homer Simpson, é o padrão nacional, que se satisfaz com uma ocupação insalubre, uma cervejinha no fim da tarde e o futebol no fim de semana, relevando questões importantes como a ética na política e nos negócios?

A questão do apoio ao presidente Lula da Silva revela raízes mais profundas e muito mais complexidade do que tem alcançado a imprensa. Veja-se, por exemplo, a pesquisa de mobilidade social divulgada em fevereiro de 2009 pela Fundação Getulio Vargas, e já tratada aqui neste Observatório. Esse trabalho, referendado posteriormente por reportagens de iniciativa da própria imprensa, revelou que no Brasil as classes de renda A e B foram muito mais impactadas pela crise financeira internacional do que as classes de renda C e D, consideradas o núcleo original de onde emana a grande popularidade do governo.

Portanto, não se trata apenas de um "feel good factor" que possa ser analisado isoladamente. Trata-se de uma sensação geral de pertencimento que exige mais esforço para ser interpretada.

A imprensa não parece estar fazendo esse esforço.

Uma nova cidadania

Não é fácil encontrar referências nos estudos sobre desenvolvimento que expliquem aquilo que a imprensa chama agora de "feel good factor". Se aceitarmos que o cidadão médio é mesmo um Homer Simpson, fica mais fácil afirmar que, para esse indivíduo medíocre, basta que se lhe ofereça a oportunidade de comprar uma televisão de tela plana, um computador e uma máquina de lavar roupa em trocentas prestações para que se manifeste em sua plenitude a sensação de bem-estar que, na suposição da imprensa, seria a plena e completa explicação da popularidade de Lula.

Mas até o mais obtuso entre os analistas sabe que a questão é mais complexa quando observamos o fenômeno da mobilidade social. Esse fenômeno sempre se relaciona a uma consciência de pertencimento, ao ingresso do cidadão em determinado contexto no qual ele se sente cidadão.

A imprensa deveria prestar muita atenção nesse cenário, porque, assim como a indústria do entretenimento, o turismo e outros setores da economia, o negócio da comunicação tem muito a ganhar quando se agrega ao mercado de consumo um contingente fabuloso como esse que é representado pela nova classe média brasileira.

Depois dos itens básicos de consumo que consolidam sua nova condição social, esse contingente da sociedade vai querer fazer sua primeira viagem de avião, vai visitar os parentes na cidade de origem e desembarcar gloriosamente no aeroporto local, e em seguida vai descobrir como é chique receber um jornal à sua porta pela manhã, ou chegar no fim do dia com o jornal dobrado embaixo do braço.

Por enquanto, o que as empresas de comunicação estão dando a ele é um jornal cheio de notícias de crimes, com fotos de mulher pelada e futricas do futebol.

Esse cidadão quer mais, ele se mira no seu igual que saiu de uma fábrica e se tornou presidente da República. Ele quer ver esse processo ser consolidado e quer ser reconhecido como cidadão de primeira classe. É isso que estão dizendo as pesquisas e não simplesmente um suposto "feel good factor".


(Envolverde/Observatório da Imprensa)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Meu compromisso com o Rio de Janeiro

Compromisso da Prof.ª SIRLEI 4353
com o Estado do Rio de Janeiro durante seu mandato

Elaborar Projeto de Lei garantindo o direito do estado do Rio de Janeiro quanto aos royalties do petróleo para que os mesmos fiquem no próprio Estado, obrigando aplicação destes recursos em Políticas Públicas voltadas para o bem estar, crescimento e desenvolvimento do Estado com continua qualidade de vida para população.

Implantação de Programa e de Projetos para a proteção da água em nosso Estado, através de tecnologias limpas e eficientes para tratamento dos esgotos e efluentes líquidos. Implantação de coleta seletiva em todo Estado obrigando os municípios tratar localmente o que não pode ser reciclado.

Promover e incentivar a implantação de coleta seletiva de lixo nos Municípios do Estado do Rio de Janeiro, através de criação de Cooperativas de Catadores, gerando emprego, trabalho e renda e impostos, além de um Meio Ambiente sustentável.

Despoluição e limpeza das orlas marítimas do Rio de Janeiro, através de redes e estações de tratamento de esgotos e efluentes líquidos eficientes e com tecnologias limpas, eliminando-se de vez as doenças transmitidas pela água poluída e mortalidade generalizada de peixes.

Elaborar Projeto de Lei para que o Bilhete Único tenha uma duração de até 4 horas, e obrigando as empresas de transporte publico e colocar mais ônibus, metros, e trens em circulação garantindo transporte digno a população.

Criar Projeto que priorize a retirada de moradores de bairros e áreas de riscos, com construção de moradias dignas para todas estas famílias, através do Programa do Governo Federal em parceria com os Estados.

Criar projetos para implantação e criação de áreas e espaços com estruturas para atendimento a saúde física e mental dos cidadãos da terceira idade, priorizando a melhor idade com desenvolvimento de diversas atividades de esporte, lazer, cultural, social e ambiental.

Criar projetos que permitam a transferências de recursos Federais a Programas de Ação Social através das Igrejas, Associações de Bairro, ONG´s, Entidades Sociais, Sindicatos de Classes e da Prefeitura, em diversas Comunidades do Rio de Janeiro e Municípios, voltados a atender as demandas de cidadania destas Comunidades, educação ambiental, educação básica, higiene e saúde, melhorando a qualidade de vida das pessoas destas Comunidades.

Projeto de Lei e Defesa das Bacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro, e suas sub-bacias, com a criação de APAS para proteção das suas nascentes, matas ciliares, reflorestamento das matas e florestas ao redor das Bacias.

Realizar Convênios com o Governo Federal e Governo Estadual para captação de recursos financeiros, para implantação de Políticas Públicas eficientes e dignas nos bairros da capital e nos municípios do Estado, gerando serviços eficientes como a condução escolar gratuita, creches comunitárias, construção de passarelas ou passagem subterrâneas em rodovias de grande fluxo de veículos.

Assegurar orçamento e recursos financeiros do Governo do Estado do Rio de Janeiro para investimento nas Universidades Estaduais, recuperando laboratórios e equipamentos que não podem ser usados por falta de manutenção. Priorizar a construção de restaurantes universitários para os estudantes com refeições de qualidade com preço acessível.

Criar projetos, com investimentos maciços, na educação preparando os professores e alunos para uma educação de primeiro mundo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Desrespeito

Desrespeitaram o meio ambiente para viver melhor e hoje estão pregando que temos que recuperá-lo pelo mesmo motivo.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

União civil homosexual também no Brasil

28/07/2010 - 04h07

Por André Rossi, da Revista Fórum

José Genoino é autor do projeto de lei que pretende legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. Para ele, "a discussão sobre esse projeto levanta uma visão democrática e pluralista da sociedade, de tolerância de valores. Temos que enfrentar estes obstáculos políticos e ideológicos".

Recentemente, a Argentina se tornou o primeiro país latino-americano a autorizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A decisão pressiona o vizinho Brasil a intensificar o debate público sobre o tema e fazer com que ele chegue ao Executivo e ao Legislativo nacionais. “Depois de muitos anos de conservadorismo, temos agora a possibilidade de colocar este tema na agenda do Brasil. Vi os candidatos à presidência discutindo essa questão e isso é muito positivo”, explica o deputado federal José Genoino (PT-SP).

Genoino é o autor do projeto de lei que pretende legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. “A discussão sobre esse projeto levanta uma visão democrática e pluralista da sociedade, de tolerância de valores. Temos que enfrentar estes obstáculos políticos e ideológicos”. Confira a íntegra da entrevista com o parlamentar abaixo.

Fórum – Como surgiu a ideia de elaborar um projeto pela legalização da união estável entre pessoas do mesmo sexo?

José Genoino – Estamos tratando deste tema no Congresso Nacional desde a Assembléia Constituinte de 1988. Na ocasião, apresentei uma emenda à Constituição estabelecendo o direito à orientação sexual e ela foi rejeitada. Depois, em 1995, começamos a trabalhar com o projeto da então deputada Marta Suplicy, elaborado antes do novo Código Civil e que tem como base a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Com as mudanças feitas no novo Código e com a nova Constituição, estabeleceu-se a união estável como parâmetro familiar.

Nesta nova versão do documento, suprimimos a parte do casamento e adoção e focamos nos direitos civis de uma união estável entre pessoas do mesmo sexo. Seja para aquisição de bens, previdência, herança, situação jurídica após a morte de um dos parceiros. Com isso, trabalhamos com uma visão mais ampla, o que, no meu modo de entender, facilita a tramitação no Congresso. O projeto foi apoiado por parlamentares de todos os partidos.

Fórum – Quais são os principais pontos do projeto?

Genoino – A essência dele é simples. Aplicamos o conceito de união estável estabelecido no novo Código Civil, excluindo o casamento e a adoção, para fins de direitos e deveres entre pessoas do mesmo sexo. Com isso essas pessoas passam a ter liberdade para fazer contratos, conta em banco, adquirir bens, enfim, todos os direitos civis do cidadão podem ser exercidos, independentemente de sua orientação sexual. Excluindo o casamento, diminuímos a resistência de setores da Igreja e outros setores conservadores, e colocamos a questão num terreno amplo. E esse é um projeto que está sendo trabalhado para ser aprovado após a eleição.

Fórum – Quantos projetos existem em tramitação no Congresso?

Genoino – Existem muitos projetos, inclusive opostos, que criminalizam e não reconhecem a relação entre pessoas do mesmo sexo. Isso é a barbárie. Há o projeto da Marta Suplicy, que trabalha com a união civil, e também o do Clodovil, que trata especificamente de adoção. E o meu projeto, que amplia a visão de direitos e deveres civis.

Estes três últimos dialogam entre si, pois partem de uma base comum que é o conceito de união estável. O projeto que apresentei ao Congresso Nacional foi preparado pela organização do movimento LGBT e tem a adesão de vários partidos, sejam eles de esquerda, direita, oposição ou situação.

Fórum – Você acredita que a legalização da união estável entre homossexuais na Argentina pressiona o Brasil a também adotar a medida? É possível que, caso o Congresso brasileiro rejeite o projeto de lei, o país fique com uma imagem retrógada?

Genoino – O Brasil foi o primeiro país a tramitar um documento dessa natureza e não pode ser o último a aprovar. Não podemos ficar com essa visão ultrapassada. O fato de a Argentina ter discutido a questão no Senado e no Congresso faz com que o tema entre na nossa agenda. A discussão está se dando na Espanha, lá o Parlamento aprovou e agora resta a decisão da Justiça. A importância dessa exposição é que o tema não fica sendo tratado como um tema marginal, pequeno. Este debate faz com que a sociedade se preocupe com o combate ao preconceito.

Depois de muitos anos de conservadorismo, temos agora, a possibilidade de colocar este tema na agenda do Brasil. Ver os candidatos à presidência discutindo essa questão, e isso é muito positivo.

Fórum – Quais são os maiores entraves para que o projeto de lei seja aprovado no Congresso?

Genoino – Juridicamente não existem entraves, pois estamos amparados pelo novo Código Civil e pela Constituição, que é clara ao proibir qualquer tipo de discriminação por sexo, idade, etnia e orientação sexual.

Do ponto de vista político e ideológico, sim, encontramos entraves monstruosos. Como, por exemplo, a militância da Igreja Católica, que é contra a união civil entre homossexuais. Em meus diálogos com a Igreja, muitas vezes conflituosos, digo que a religião não é uma lei da consciência. E perde o sentido quando ela quer definir o que é bom e o que é ruim para a sociedade. A religião é uma relação de subjetividade com uma crença, um valor, e não pode ser transformada numa questão de Estado.

A discussão sobre esse projeto levanta uma visão democrática e pluralista da sociedade, de tolerância de valores. Temos que enfrentar estes obstáculos políticos e ideológicos.

Fórum – Como o novo presidente da república deverá conduzir esta questão?

Genoino – O debate já está dentro do governo, com a I Conferência Nacional LGBT, realizada pelo nosso governo. Lá discutimos e implantamos políticas públicas que contam com investimentos do governo federal para programas de combate à homofobia.

No meu modo de entender, a questão da união civil entre pessoas do mesmo sexo não pode ser tratada de maneira partidária nem ideológica. E sim dentro de uma visão pluripartidária e suprapartidária. Desejo que o próximo presidente sancione o projeto a favor da legalização.

Fórum – Como lidar com a opinião pública brasileira, que em sua maioria tem uma visão preconceituosa sobre o assunto?

Genoino – Sempre trabalhei com esse tema e já houve maior hostilidade por parte da sociedade. Participei de todas as paradas do orgulho LGBT e nas primeiras tinha até perseguição, xingamento, atos de violência. Agora, o assunto está ganhando relevância com o apelo dado, o tema está sendo discutido. É uma questão de respeito às opiniões contrárias à sua, ou seja, as pessoas têm que deixar este individualismo de lado para trabalhar com base em uma visão solidária. E este debate tem sido bem sucedido.


(Envolverde/Revista Fórum)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Você sabe quanto custa?

Prezados amigos, isso é sério, se não tomarmos conhecimento e
reclamarmos,vamos continuar sendo explorados e a cada dia mais.
Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma
embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99.
Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em
embalagens que variam de 3 g a 10 g.

Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos e constatei que estava
pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso ?
Agora, com mais este exemplo abaixo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos.

Acho que todos os fabricantes e comerciantes, deveriam ser obrigados por
lei (mais uma?) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em
metro, em litro e etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens
inferiores aos seus padrões de referências.
Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.

VEJAM O ABSURDO
Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro ?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA!
VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?

Veja o que estão fazendo conosco. Já nos acostumamos aos roubos e furtos,
e ninguém reclama mais. Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras.

Aí, veio a "Grande Sacada" dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora.
Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.

VEJA ESTE EXEMPLO:
Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00.. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica. Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser "tecnologia de ponta".
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de
tinta (mantendo o preço).Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta,
custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. Só para comparação, a Espumante Veuve
Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29. Só acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta!

A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00.Fazendo as contas: R$ 75,00 / 5.5ml = R$ 13,63 o ml. > R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00 Veja só: R$ 13.636,00 , por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente: - 300 gr de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';- 1 UNO Mille 2003; - 45 impressoras que utilizam este cartucho; - 4 notebooks;- 8 Micros Intel com 256 MB. Ou seja, um assalto !

Está indignado? Então, repasse este e-mail adiante, pois os fabricantes

alegam que o povo não reclama de nada.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Orgulho de ser brasileiro

O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o
sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas
enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e
qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos..

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas..

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!

Conselhos que podem salvar uma vida

Conselhos de uma DELEGADA... IMPORTANTÍSSIMO!

Conselhos dirigidos às mulheres, mas válidos aos homens também!
Atenção nunca é demais!
Devemos estar sempre atentas!
A mulher que elaborou o conteúdo deste e-mail é Diretora de uma Empresa
de Segurança no RJ e foi aconselhada por uma delegada após registrar um
Boletim de Ocorrência.



1. Sequestro Relâmpago: Se um dia você for jogada dentro do porta-malas de um carro.
ENGULA O PÂNICO E RESPIRE FUNDO, CALMA E FRIEZA:
1) Chute os faróis traseiros até que eles saiam para fora, estique seu braço pelos buracos.
2) GESTICULE feito doida. O motorista não verá você, mas todo mundo verá. Isto já salvou muitas vidas.


2. Os três motivos pelos quais as mulheres são alvos fáceis para atos de violência são:
1) Falta de atenção: Você TEM que estar consciente de onde você está e do que está acontecendo em volta de você.
2) Linguagem do corpo: Mantenha sua cabeça erguida, e permaneça em posição ereta, jamais tenha uma postura "frágil".
3) Lugar errado, hora errada: NÃO ande sozinha em ruas estreitas, nem dirija em bairros mal-afamados à noite.

3) NUNCA FAÇA ISSO!

1) NÃO FAÇA ISSO! As mulheres têm a tendência de entrar em seus carros depois de fazerem compras, refeições, e sentarem-se no carro (fazendo anotações em seus talões de cheques, ou escrevendo em alguma lista, ou ainda conferindo o ticket de compra).

2) O bandido SEMPRE estará observando você:Essa é a oportunidade perfeita para ele entrar pelo lado do passageiro, colocar uma arma na sua cabeça, e dizer a você onde ir.

3) No momento em que você entrar em seu carro:trave as portas e vá embora, não fique ajeitando o cabelo, ou passando batom...


4) Algumas dicas acerca de entrar em seu carro num estacionamento ou numa garagem de estacionamento:

1) Esteja consciente: olhe ao redor, olhe dentro de seu carro, olhe no chão
dianteiro e traseiro de seu carro, olhe no chão do lado do passageiro,
e no banco de trás.

2)Se ao lado da porta do motorista do seu carro, estiver estacionada uma Van Grande: entre em seu carro pela porta do passageiro.

IMPORTANTE: A maioria dos assassinos que matam em seqüência atacam suas vítimas empurrando-as ou puxando-as para dentro de suas Vans, na hora em que as mulheres estão tentando entrar em seus carros.


5) NUNCA deixe para procurar as chaves do seu carro, quando estiver parada em frente a porta dele.
1) Dirija-se ao veículo com a chave em punho, pronta para abrir a porta e dar
a partida. Observe os carros ao lado do seu.

2) Se uma pessoa do sexo masculino estiver sentado sozinho no assento do carona do carro dele que FICA mais próximo do seu carro, você fará bem
em voltar para o shopping, ou para o local de trabalho, e pedir a um segurança ou policial para acompanhar você até seu carro.

6) É SEMPRE MELHOR ESTAR A SALVO DO QUE ESTAR ARREPENDIDO, não tenha vergonha de pedir ajuda.

Use SEMPRE o elevador ao invés das escadas. (Escadarias são lugares horríveis para se estar só, são lugares perfeitos para um crime).

7) PARE COM ISSO!
As mulheres, estão sempre procurando ser prestativas. Não use o celular a toa.
1) Essa característica poderá resultar em que você seja assassinada!
Um assassino seqüencial, homem de boa aparência, com boa formação acadêmica, declarou em seu depoimento que SEMPRE explorava a simpatia e o espírito condescendente das mulheres. Ele andava com uma bengala ou mancava, e conseqüentemente pedia 'ajuda', para entrar ou sair de seu carro, e era nesse momento que ele raptava sua próxima vítima.
2) Durante o dia, ande de óculos escuros: O agressor nunca saberá para onde você esta olhando.
3) Celular: só em lugar seguro.

Gostaria que você encaminhasse este e-mail a todas as pessoas que você conhece.
O mundo em que vivemos está cheio de gente louca, vamos nos ajudar!

Belo Monte: um monstro financiado. Entrevista especial com Roland Widmer

27/07/2010 - 11h07
Belo Monte: um monstro financiado. Entrevista especial com Roland Widmer

Por Redação IHU

O projeto da usina Hidrelétrica de Belo Monte tem sido chamado por alguns críticos de faraônico. E isso não é só pelo seu tamanho e potencial, mas também pelos custos que vai gerar. E quem vai pagar essa conta? Quem são os financiadores e que responsabilidades eles têm sobre os impactos que o projeto vão gerar? Essas são algumas das grandes questões apontadas por ambientalistas, economistas, indigenistas e outros estudiosos e pesquisadores. Recentemente, entidades que lutam contra a construção da Hidrelétrica de Belo Monte e suas consequências entregaram uma notificação aos financiadores da obra apontando que eles também têm responsabilidades sobre os danos que a obra vai causar. Segundo Roland Widmer, “a notificação informa que, no estado atual, o financiador se tornará responsável solidariamente por todos os danos ambientais que vierem a ocorrer, e que ele poderá ser responsabilizado por todos os custos decorrentes dos impactos sobre a fauna, flora e pessoas da região”.

Em entrevista, por email, à IHU On-Line, Widmer, que é coordenador do Programa Eco-Finanças da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, aborda o conteúdo da notificação que, por enquanto, só foi enviada ao BNDES. Os fundos de pensão e os Fundos de Investimento do FGTS receberão na próxima semana o mesmo documento. Widmer diz que “os riscos financeiros e socioambientais e os previsíveis impactos socioeconômicos negativos de Belo Monte apontam para um mau negócio”.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Como vai funcionar essa notificação aos financiadores ligados ao projeto de Belo Monte?

Roland Widmer – A meta das notificações feitas por mais de vinte organizações da sociedade civil de Altamira é alertar os financiadores sobre os riscos financeiros, jurídicos, socioambientais e riscos na reputação associados ao financiamento e investimento no aproveitamento hidrelétrico Belo Monte. As notificações explicam porque o projeto da Hidrelétrica de Belo Monte não está apto a ser financiado.

A notificação lembra que o agente que financia projetos e/ou atividades causadoras de lesões ao meio ambiente estará exercendo uma atividade de cooperação ou mesmo de co-autoria e deve responder, então, pela degradação ambiental provocada pelo responsável direto pelo empreendimento financiado. Sobretudo porque, em matéria ambiental, a responsabilidade pelo dano é objetiva. No mais, ressalta como os financiadores violariam os compromissos que eles assumiram na esfera da autoregulação como os Princípios de Investimento Responsável das Nações Unidas (UNPRI, na sigla em inglês) e seus próprios normativos internos (estatutos, códigos de ética).

Finalmente, a notificação informa que, no estado atual, o financiador se tornará responsável solidariamente por todos os danos ambientais que vierem a ocorrer, e que ele poderá ser responsabilizado por todos os custos decorrentes dos impactos sobre a fauna, flora e pessoas da região.

IHU On-Line – Quais são os impactos socioeconômicos de Belo Monte?

Roland Widmer – Os perigos e impactos socioambientais se tornam em riscos financeiros e perdas socioeconômicas. Criam-se danos irreparáveis. Tudo isso é bem fundado e documentado, a começar pelo estudo feito a esse respeito pelo painel de especialistas da sociedade civil até um recente estudo feito pelo Conservation Strategy Fund (CSF) e pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA, que revela uma probabilidade de apenas 28% do empreendimento gerar uma taxa positiva de retorno ao longo dos primeiros 50 anos de seu funcionamento. Uma análise do cenário de risco calculou uma grande probabilidade de perda para investidores, que oscilaria entre 3 e 8 bilhões de dólares.

IHU On-Line – O que significa a presença dos fundos de pensão no projeto de Belo Monte?

Roland Widmer – Quem pretende entrar são os fundos de pensão de empresas com participação do governo (Petros, Previ, Funcef). Não pode se excluir que eles tenham sofrido certa pressão para entrar. No mínimo, cabe observar que nenhum fundo de pensão de empresas privadas entrou – direta ou indiretamente - no consórcio Norte Energia que pretende construir Belo Monte.

Será que o investimento no empreendimento é no melhor interesse dos previdenciários? Na minha análise, os riscos financeiros e socioambientais e os previsíveis impactos socioeconômicos negativos de Belo Monte apontam para um mau negócio. Isso é confirmado em múltiplos estudos, a exemplo daquele que citei anteriormente.

IHU On-Line – Como você avalia a responsabilidade das ações bancárias dentro do bioma amazônico?

Roland Widmer – Bancos viabilizam e/ou inviabilizam atividades econômicos. No caso da Amazônia, o que se sabe hoje é que várias atividades econômicas dentro do bioma amazônico não “só” são insustentáveis, mas até estão irregulares/em descumprimento das leis vigentes. Porém, elas ocorrem, então tem financiamento. Não há transparência sobre a alocação de recursos, sobre o financiamento das atividades econômicas na Amazônia. Assim sendo, uma avaliação sistemática e completa não é possível, mas há exemplos que ilustram uma triste realidade.

No caso das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, amplamente conhecidos pelas violações ocorridas no seu planejamento e na construção, BNDES, Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (BASA) e o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), Banco do Nordeste (BNB), Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e BES Investimentos do Brasil financiam estas obras. Como mencionamos, a responsabilidade objetiva está engajada e no mais, estas obras estão em descumprimento com o Protocolo Verde e os Princípios do Equador, ou seja, com iniciativas de auto-regulação que esses bancos assumiram voluntariamente.

No caso da pecuária, um estudo elaborado pela ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e outras instituições aponta que quase 50% das emissões brasileiras vêm de atividades ligadas à pecuária, predominantemente na Amazônia. Como mostramos no nosso estudo “A Hora da Conta”, o maior financiador da pecuária é o BNDES. Além de todas as irregularidades ligadas ao setor que são de conhecimento público, não é estranho ver que o BNDES, ligado ao governo, usa dinheiro público para financiar atividades de grande escala que contrariam as metas de redução de gases de efeito estufa que o Brasil assumiu em Copenhague?

IHU On-Line – E como a sociedade civil deve se portar sobre as instituições financeiras?

Roland Widmer – As pessoas têm que se sentir participantes da construção da sociedade e do país, seja nas políticas públicas, seja no acompanhamento de atores privados como os bancos privados. Portanto, quando os bancos se dizem sustentáveis, cabe ao cidadão e ao cliente bancário perguntar o que os bancos fizeram para se autodeclararem sustentáveis. Quais são os planos deles, e, sobretudo, qual é a atuação real deles referente aos desafios da sustentabilidade?

No mais, quais são as leis e que tipo de fiscalização para evitar que os bancos financiem degradação ambiental e exclusão social? Se cada vez mais pessoas e instituições cobram essas informações, a situação vai mudar.


(Envolverde/IHU On-Line)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

MOVIMENTO MARINA SILVA

Uma mensagem a todos os membros de MOVIMENTO MARINA SILVA

Marina continua sendo a única novidade da campanha eleitoral

* "A campanha de Marina está fazendo um bem enorme para trazer de novo os jovens para política".
* A comentarista da CBN, Lúcia Hippolito, fez uma análise sobre o sucesso do "twitaço" pró-Marina no dia de ontem, afirmando que Marina continua sendo a única novidade da campanha eleitoral deste ano. Depois da inovação com as Casas de Marina, a novidade foi o uso espontâneo e autêntico que seus apoiadores estão fazendo das ferramentas da internet, discutindo propostas e apoiando a candidata. Escute aqui a íntegra do comentário.

NY também terá Casa de Marina

* Hoje Marina aproveitará sua viagem para os Estados Unidos e visitará +1 casa de Marina em Nova Iorque. É a casa de Ivy Goulart, cineasta e integrante do Movimento Marina Silva. As casas de Marina estão se espalhando pelo Brasil e pelo Mundo, criando um novo espaço de participação política durante a campanha eleitoral deste ano. Veja aqui as fotos de +1 casa de Marina criada recentemente em Madrid, na Espanha.
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Visita ao Festival do Japão

* No último final de semana Marina visitou o Festival do Japão, em comemoração aos 102 anos da imigração japonesa no Brasil, ciceroneada por Carlos Tadashi Nagata, integrante do Movimento,. A passagem de Marina pelo maior evento da comunidade nipônica na América Latina foi marcada por várias demonstrações de apoio, carinho e admiração. Veja a receptividade da candidatura da Marina neste vídeo.
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Quer participar do Programa de TV da Campanha sobre Educação

* A equipe responsável pela gravação da Propaganda Eleitoral da Marina Silva fez um convite para "professores e crianças e adolescentes entre 10 e 13 anos" da rede pública, membros do Movimento Marina Silva e residentes na cidade de SP, para participar do programa político que será veiculado na TV. A próxima gravação do programa de TV da campanha será sobre "Educação". Quem quiser participar deve manifestar interesse até sexta-feira (23/07). Para mais informações acesse o grupo dos professores e/ou o grupo das crianças e adolescentes criados no nosso site pela equipe do programa de TV.
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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uso de sacolas plásticas no comércio do Rio fica restrito a partir de sexta-feira

Assunto: Uso de sacolas plásticas no comércio do Rio fica restrito a partir de sexta-feira


14 / 07 / 2010
Uso de sacolas plásticas no comércio do Rio fica restrito a partir de sexta-feira
Por clipping

O uso de sacolas plásticas para embalar mercadorias fica restrito no Rio de Janeiro a partir de sexta-feira (16), com a entrada em vigor da Lei nº 5.502 de 2009. Os parlamentares da Assembleia Legislativa do estado tinham aprovado o adiamento para janeiro de 2011, mas o Diário Oficial do estado publicou nesta terça-feira (13) o veto do governador Sérgio Cabral.

Também na sexta-feira, fiscais da Secretaria do Ambiente vão a supermercados e lojas para garantir a aplicação da lei. O órgão informou, no entanto, que inicialmente eles vão realizar ações educativas e não está prevista a aplicação de multa, que pode chegar a R$ 20 mil.

De acordo com o presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, Aylton Fornari, o comércio vem se adaptando há algum tempo às novas regras.

“Estamos preparados para cumprir essa lei, os mercados vão dar desconto de 3 centavos em cada cinco itens para quem não quiser levar a sacola. E vão disponibilizar outros tipos de sacolas reforçadas, como de lona e ráfia, que possam ser reutilizadas. Isso já vem acontecendo há algum tempo, mas sexta começa a fiscalização da mudança do sistema”, destacou Fornari.

O comércio popular também terá de observar a lei. O presidente da Sociedade de Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), Ênio Bittencourt, diz que será difícil mudar em tão pouco tempo e reclama da falta de alternativas.

“A gente vai fazer o que for possível, porque o comércio popular utiliza muito esse material. Vai ficar meio apertado o prazo, vamos tentar diminuir, porque não nos apresentaram nenhuma alternativa”, disse Bittencourt, que representa comerciantes do maior centro de comércio popular da cidade.

Rosângela de Souza, que trabalha numa papelaria na Praça Mauá, no centro do Rio, reclamou da falta de informação, apesar de ser a favor da preservação do meio ambiente.

“Tem mais é que mudar mesmo, o que pudermos fazer para melhorar o meio ambiente será ótimo, o planeta agradece. Mas faltou informação, porque no nosso caso acabamos de comprar um estoque para seis meses de sacola plástica. Não sabemos o que vai ser feito ainda”, disse a vendedora.

Em quase um ano da campanha Saco É um Saco, do Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Secretaria do Ambiente do estado, foram recolhidos mais de 600 milhões de sacolas plásticas no Rio de Janeiro. A assessoria da Secretaria do Ambiente informou que a campanha vai ser intensificada com o objetivo de esclarecer a população sobre os prejuízos que o plástico causa ao meio ambiente, já que a decomposição do material leva até 500 anos. (Fonte: Radiobrás)

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http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/07/14/57520-uso-de-sacolas-plasticas-no-comercio-do-rio-fica-restrito-a-partir-de-sexta-feira.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ecossistema do Golfo do México em perigo

19/05/2010 - 04h05
Ecossistema do Golfo do México em perigo

Por Matthew Cardinale, da IPS

Atlanta, Estados Unidos, 19/5/2010 – O ecossistema do Golfo do México pode sofrer danos irreparáveis após a explosão da torre de perfuração da British Petroleum (BP) que provocou o maior vazamento de petróleo na história da região, alertam especialistas. A explosão, ocorrida dia 20 de abril, provocou uma rachadura que libera cinco mil barris (795 mil litros) de petróleo diariamente, segundo as autoridades dos Estados Unidos e da BP, mas cientistas e ativistas afirmam que a quantidade é muito superior e que pode chegar aos 70 mil barris (11,13 milhões de litros) por dia.

A BP anunciou ontem que conseguiu introduzir um tubo dentro da rachadura, o que permite canalizar o petróleo que estava vazando, mas as autoridades norte-americanas asseguram que é apenas uma solução de emergência. O poço está localizado a cerca de 1,5 mil metros de profundidade, o que representa obstáculos formidáveis para acabar com o vazamento no mar. No longo prazo, calcula-se que o acidente ofuscará o vazamento de 11 milhões de galões (41 milhões de litros) provocado pelo petroleiro Exxon Valdez em 1989, no Alasca, o maior desastre petrolífero na história dos Estados Unidos.

Ainda não se sabe quanto petróleo pode ser derramado no Golfo antes de o vazamento ser completamente contido. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos diz que as amostras recolhidas no dias 1º e 2 deste mês, na costa da Louisiana, continham químicos derivados do petróleo. “Estes resultados continuam indicando que a qualidade da água não representa um risco maior para a vida aquática, como os peixes e moluscos”, disse a Agência no dia 4.

Mas Riki Ott, uma toxicologista que escreveu dois livros sobre o vazamento do Exxon Valdez, acredita que a situação é muito piro do que as autoridades afirmam. A “BP tenta dizer que estamos ganhando porque o petróleo não chegou à costa. Nada mais longe da verdade. Estamos perdendo, com tanto petróleo tóxico vazando a cada dia e que está sendo atacado com dispersantes, outro químico tóxico”, ressaltou. A companhia informou que usou cerca de 400 mil galões (1,51 milhões de litros) de dispersante, que fragmenta o petróleo, e prepara mais 805 mil galões (três milhões de litros).

“Este petróleo disperso é extremamente tóxico para as formas de vida jovens”, afirmou Ott à IPS. A “BP diz que não é tóxico, que não representa um problema maior. Isso é muito enganoso porque os únicos dados sobre a toxidade se baseiam em um experimento no qual são mergulhados camarões e gobios adultos em dispersantes ou petróleo, durante 48 ou 96 horas, e são contados quantos morrem ou vivem”, disse Ott. “No entanto, as formas de vida jovens são mais sensíveis aos químicos tóxicos do que as adultas. No Golfo há uma exposição contínua. O petróleo se desloca” mais de 1,6 quilômetros na água, acrescentou.

Estudos de arenques mortos após o vazamento do Exxon Valdez demonstraram que os parasitas que habitualmente viviam no estômago dos peixes migraram para o tecido muscular a fim de evitar a exposição tóxica, enfraquecendo, assim, o sistema imunológico e gerando problemas reprodutivos. “Cerca de 99,9% das ovas de arenque expostas ao petróleo morreram”, explicou Ott, destacando que os ecossistemas da plataforma continental e do oceano aberto estão muito ligados.

“O camarão criado nos pântanos e mangues, quando migra para o mar se converte em alimento do mero” e de outras espécies, disse Ott. “É muito petróleo e muito rápido para não repercutir com força em gerações de vida silvestre presentes na água. As aves que comem moluscos, os mamíferos marinhos estão adoecendo e morrendo. Há pássaros que alimentam seus filhotes com pescados cheios de petróleo, o que atrasa seu crescimento”, acrescentou.

Também corre risco o sustento das famílias que vivem da pesca. A BP indenizou com um máximo de US$ 5 mil pescadores e outros trabalhadores que reclamaram individualmente por perdas econômicas. Calcula-se que as operações de limpeza e os danos causados pelo vazamento custarão em torno de US$ 4 bilhões, embora essa quantia possa ser superior. O governo dos Estados Unidos afirma que a BP e outras empresas com responsabilidade no vazamento devem pagar integralmente a limpeza e os prejuízos. O presidente Barack Obama pretende conseguir US$ 118 milhões em fundos de emergência para os custos imediatos relacionados com o vazamento, que a BP reembolsaria ao governo.

Orissa Arend, da cidade de Nova Orleans, na Louisiana, fronteira com o Golfo do México, disse à IPS que a maioria dos habitantes continua consumindo o pescado local, porque 80% dele procede de regiões que ainda não foram afetadas pelo vazamento. Os 20% restantes vêm de unidades processadoras de pescado que suspenderam a produção. A população também se preocupa com a iminente temporada de furacões. “As pessoas temem que na próxima passagem de um furacão, em lugar de inundações apenas de água, tenhamos inundações de água misturada com petróleo”, disse Arend. IPS/Envolverde


(IPS/Envolverde)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sustentabilidade na cobertura das eleições

13/05/2010 - 10h05
Sustentabilidade na cobertura das eleições

Por Dal Marcondes, especial para o Instituto Ethos

Jornalistas e representantes dos candidatos à Presidência da República tratam de políticas de sustentabilidade e relação com a imprensa no debate RSE na Mídia durante a Conferência Ethos

O próximo presidente da República vai enfrentar o desafio de cumprir as metas assumidas pelo Brasil em redução de emissões de gases estufa, além de comandar o País em direção a uma economia mais sustentável. Para falar sobre isto estiveram presentes na Conferência Internacional 2010 do Instituto Ethos representantes dos principais candidatos ao Palácio do Planalto, em uma conversa com jornalistas mediada pelo vice-presidente executivo do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi. Pelo PT participou o ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o representante do PSDB foi Xico Graziano, secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, pelo PV falou João Paulo Capobianco, e Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL, compareceu pessoalmente. Os jornalistas foram representados por Cristiana Lobo (GloboNews), Luciano Martins (Brasil Econômico e Observatório da Imprensa), e Celso Marcondes (Carta Capital).

Algumas das questões ambientais mais polêmicas foram abordadas, como a exploração de petróleo na camada pré-sal e a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Plinio, do PSOL, descartou os dois empreendimentos no caso de uma vitória. “A melhor opção para as duas coisas é não fazer”, declarou Plínio, que se queixa de não ter espaço na mídia para apresentar suas ideias. “O debate eleitoral está polarizado entre PT e PSDB”, disse. O jornalista Luciano Martins abriu sua participação comentando que a candidata do PV, Marina Silva, tem a perna ambiental mais forte, o que poderia resultar em um desequilíbrio no tripé da sustentabilidade, que também se ancora nas vertentes social e econômica. Representando o PV, Capobianco explicou que apesar de ter ocupado o Ministério do Meio Ambiente no governo Lula por seis anos, Marina se elegeu senadora com bandeiras mais amplas no Acre, e que o programa de governo que está sendo construído pelo partido vai equilibrar a visão de governo.

Outra preocupação demonstrada pelos jornalistas foi em relação ao compromisso da candidata do PT, Dilma Roussef, com os acordos assumidos por este governo na questão ambiental, que sofreram ataques da candidata quando era ministra da Casa Civil. “Ela vai cumprir metas que podem ir contra o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)?”, perguntou Cristiana Lobo. Minc, que sucedeu Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente, contou que Dilma foi uma das principais forças dentro do governo a favor de que o Brasil assumisse metas de redução de emissões de gases estufa na Conferência do Clima em Copenhague, Dinamarca, no final de 2009. “Não vamos ter retrocesso”, garantiu. Para ele, Dilma vai garantir incentivos que possam tornar verde a economia real. Para isso é preciso uma política fiscal nessa direção. “Hoje carro elétrico paga mais imposto”, comentou.

Outra questão levantada pelos jornalistas é o fato de estarmos já muito próximos das eleições e os programas de governo não estarem prontos. “Porque ainda estamos nas preliminares?”, perguntou Luciano Martins. Xico Graziano, do PSDB, explicou que os partidos precisam esperar a formalização das candidaturas para anunciar o Programa de Governo, mas disse que haverá muitas semelhanças com a gestão de José Serra no Estado de São Paulo. “Belo Monte, da forma como foi feita, não seria construída em São Paulo”, disse. Para ele, é preciso incentivar inovações e tecnologias que estimulem a economia verde. “Em São Paulo já temos uma linha de financiamento focada nisso e com taxa de 6% ao ano”, diz o secretário do PSDB, para quem o mercado sozinho não consegue resolver as questões ambientais.

O ex-presidente do Instituto Ethos e pré-candidato ao Senado pelo PV, Ricardo Young, que estava na plateia, disse aos representantes dos partidos que qualquer política de incentivo à sustentabilidade deverá desonerar a produção e o trabalho e onerar os serviços ambientais. “Será preciso uma ruptura na forma tradicional de desenvolvimento e fortes investimentos em inovação e tecnologia”, disse Young. Isso se reforça com uma colocação de Luciano Martins, que aponta o Brasil como 42° colocado no ranking mundial de patentes e 12° no ranking de pesquisas. Para Xico Graziano, este é um cenário negativo a ser enfrentado. “Não podemos enfrentar os desafios das mudanças climáticas apenas com redução de desmatamento”, disse.

O jornalista Celso Marcondes lembrou que em outros países a candidatura verde tem se mostrado uma “terceira via” viável na disputa eleitoral, como acontece na Colômbia, por exemplo, onde o candidato do Partido Verde, Antanas Mockus, lidera a corrida para a Presidência, com quase 40% das intenções de voto. “Marina pode despontar sobre as propostas muito parecidas de PT e PSDB?”, perguntou. O ex-secretário executivo do MMA na gestão Marina Silva, João Paulo Capobianco, disse que é muito difícil antecipar processos decisórios, mas que, em um mundo em transição, novas alternativas são sempre bem-vindas. “A campanha da Marina não será uma 'guerra de currículos', como estão fazendo Serra e Dilma”, disse.

Jornalistas e representantes dos candidatos mostraram que esta campanha deverá ter um forte enfoque nas políticas de desenvolvimento sustentável, uma vez que existe uma quase unanimidade sobre a necessidade de equilibrar o Brasil socialmente, manter o crescimento econômico e mudar a forma de tratar as questões ambientais. (Envolverde)

Crédito Imagem: Clovis Fabiano
http://www.envolverde.com.br/?materia=74431#

Bacia do São Francisco cria agência para cobrança pelo uso da água

Bacia do São Francisco cria agência para cobrança pelo uso da água

Os recursos obtidos com a cobrança pelo consumo da água vão garantir a gestão das águas do São Francisco e sua revitalização.

Será definida nesta quinta-feira (13) em Maceió (AL), durante reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CNBSF), a criação de agência delegatária cuja função será a de operacionalizar a cobrança pelo uso da água na bacia. A decisão será tomada durante a VIII reunião plenária do Comitê. A proposição será debatida na próxima reunião do Conselho Nacional de Recurso Hídricos (CNRH), em reunião marcada para o dia 10 de junho próximo.


Com a nova entidade delegatária, será possível, por exemplo, firmar convênios, acordos e iniciar a cobrança propriamente dita pelo uso da água do Velho Chico. A reunião do CNBSF também define nesta quinta como se dará a cobrança por consumo inexpressivo e quem vai ser outorgado pelo consumo. O passo seguinte, será a assinatura de contrato de gestão entre a Agência Nacional de Água (ANA) e os outorgados.


Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério, os recursos advindos com a cobrança pelo consumo da água vão garantir a gestão das águas do São Francisco e sua revitalização. Ele explica que os valores serão diferenciados para a captação, consumo e lançamento de carga orgânica na água.



A expectativa é de que sejam arrecadados cerca de R$ 20 milhões por ano. Os recursos serão integralmente aplicados na recuperação da bacia, em iniciativas como despoluição, reuso, proteção e conservação, e ainda na utilização de tecnologias limpas e poupadoras dos recursos hídricos.



A cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União está prevista na Política Nacional de Recursos Hídricos e também no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singre), e vem sendo implementada no Brasil desde 2006, quando foi aprovada para os rios da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. No ano seguinte, passou a valer para as águas do rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.





(Fonte: Suelene Gusmão/ MMA)
Créditos:http://fontesnaturais.com.br/site_post.aspx?Post=4501

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Desafio National Geographic 2010

Desafio National Geographic 2010
Inscrições abertas até o dia 1º de junho

Prezado educador, se você ainda não inscreveu sua escola, não perca tempo. Estão abertas até o dia 1.o de junho as inscrições para o Desafio National Geographic 2010, a maior olimpíada de Geografia do Brasil. Você, que já participou em edições anteriores, é nosso convidado especial para mais uma vez fazer parte desse evento educativo nacional. Para preencher o formulário acesse o site www.viagemdoconhecimento.com.br. A inscrição é gratuita e podem participar alunos que cursam o oitavo e nono do ensino fundamental e a primeira série do ensino médio.

Sua iniciativa é fundamental na valorização e aprimoramento do ensino de Geografia. Venha fazer parte dessa viagem em que o aprendizado e a experiência são os maiores ganhos.
Converse com os seus colegas e una a comunidade escolar (pais, alunos e professores) em torno deste projeto educacional.

Lembre-se. A primeira prova (Fase Local) será realizada no dia 9 de junho.

Prêmios: viagens para pais, professores e estudantes.

Contamos com sua presença.
Equipe Viagem do Conhecimento

Audiência Pública de Meio Ambiente em Seropédica


Caros Colegas,
Gostaria de convidá-los à participar da Audiência Pública de Meio Ambiente organizada pela Comissão Permanente de Meio Ambiente do Município de Seropédica que se realizará no dia 21 de maio às 16h na Câmara Municipal de Seropédica na qual abordará os seguintes temas: Lixo Local, Aterro Sanitário em Licenciamento (CTR - Santa Rosa) e Esgotamento Sanitário. Estes temas são de extrema importância para a nossa comunidade.

NOVO GOLPE NO CARTÃO DE DÉBITO!!! IMPORTANTE

NOVO GOLPE NO CARTÃO DE DÉBITO!!!

Os 'caras' são no mínimo muito criativos! Há muito tempo não uso cheque e quase não levo dinheiro vivo,
só gasto no Electron. De tanto usar, a gente perde um pouco do cuidado e é aí que sofre com a falta de atenção! No meu caso, me dei conta na hora, mas foi por sorte, pois, normalmente, não daria tanta atenção na hora de colocar a senha do cartão.

Abasteci o carro e na hora de pagar, o frentista fez a 'gentileza' de me alcançar a maquininha, só que nesse momento os dedos dele taparam o visor.

Digitei a senha e ele colocou de volta na bancada, ai veio a minha sorte:
Por engano, digitei um número a menos e o cara sem querer falou: 'tá faltando um número'.

Como eu estava ao lado, olhei rapidamente para o visor e minha senha estava ali digitada, ao invés dos tradicionais asteriscos!!!
Como já conheço o gerente do posto (Ipiranga) chamei-o na hora e perdi mais umas duas horas na delegacia.

Lá veio o esclarecimento do novo golpe: O atendente faz uma 'gentileza' e segura a máquina pra digitarmos
a senha, neste momento, tapando o visor com a ponta dos dedos, na verdade ele não colocou o valor da compra, e os dígitos da senha aparecem no visor ficando expostos como se fossem o valor da compra.
Ele anota a senha e diz que não funcionou por qualquer motivo.
Faz novamente o procedimento só que correto e a gente paga a despesa.

PRONTO: O cara tem a senha anotada e o número do cartão que fica registrado na bobina. Segundo a delegada, em dois dias um cartão clonado com qualquer nome está na mão da quadrilha e os débitos caem direto na
sua conta!!! O frentista confessou que 'nem conhece quem são as pessoas por trás disso' um motoqueiro passou no posto, ofereceu R$ 400,00 por semana e passava lá pra pegar a lista de cartões e senhas e para deixar o dinheiro pro cara.
OLHO VIVO PESSOAL!!

Segundo a delegada está acontecendo muito em barzinhos, botecos, danceterias, lojas de conveniência, postos de gasolina, etc.

REPASSEM PARA TODA SUA LISTA DE CONTATOS. A INTERNET É A NOSSA ARMA!!!!